
de Sofia Santos Silva
MORRER EM CASA, SOZINHA
Cuidar não é caridade. É amor. É trabalho. É política. Num país onde tantos envelhecem no esquecimento, quem carrega o peso do cuidado? Numa casa onde o tempo parece parado, uma família resiste. Entre medicação, fraldas, banhos e rotinas, tenta, todos os dias, dignificar a vida de uma idosa que já não reconhece o mundo. Fazem-no com amor, mas também com culpa, raiva e cansaço – figuras invisíveis que seguram, sozinhas, os escombros de um sistema que não cuida e se desresponsabiliza. Através de um contexto familiar em ruptura, reflecte-se sobre a falência do cuidado colectivo, o envelhecimento, a solidão e o abandono como sintoma das políticas sociais. Entre a dor privada e as dificuldades financeiras, mostra-se que cuidar não devia ser, por defeito, uma obrigação familiar, mas sim, uma responsabilidade pública. Acima de tudo, Morrer em casa, sozinha procura humanizar a existência de alguém na proximidade com a morte, valorizando cada corpo que luta pelo seu próprio reconhecimento.
criação e texto Sofia Santos Silva; apoio à pesquisa Maria Ribeiro Torres; interpretação Beatriz Baptista, Luís Duarte Moreira, Maria Ribeiro Torres, Sofia Santos Silva
quarta
21H00
CAIXA DE PALCO
M>14
90 Min.
6,00 EUROS
abertura de bilheteiras a partir de 02 de setembro
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