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Igreja da Sé Rua Alexandre Herculano 10, |
Em 1535, a Câmara de Bragança decidiu fundar na cidade um convento de Clarissas, em terrenos pertencentes ao mosteiro beneditino de Castro de Avelãs. Para a execução da obra e direção dos trabalhos, iniciados em 1539, foram contratados como mestres de obra Pêro de la Faia e Fernão Pires. Patrocinado por D. Teodósio I, 5º. duque de Bragança, o complexo conventual foi concluído em 1550.
Há relatos que indicam que embora o convento estivesse terminado, não tinha religiosas suficientes para o seu funcionamento, pelo que o edifício foi entregue à Companhia de Jesus em 1561, que o transformou em colégio. Os colégios jesuítas eram por norma construídos de raiz, apresentando conjuntos edificados de grandes dimensões, "um grande casarão onde a igreja se integra e articula, mas tipologicamente diferente dos conventos tradicionais". Assim, como o convento se apresentava pequeno para a instalação do colégio, a Companhia de Jesus decidiu reformar o edifício.
A reforma terá sido orientada pelo Padre Silvestre Jorge, que laborou em quase todos os colégios jesuítas fundados em Portugal como "superintendente" de obras e autor de traças. Esta obra contemplou sobretudo transformações estruturais, visando a ampliação do espaço, tanto das dependências como do interior da igreja, que passou a ser unitário.
O edifício do templo apresenta-se disposto longitudinalmente, com portal principal de modelo classicista implantado numa das fachadas laterais. O portal, de volta perfeita, encontra-se inserido em alfiz assente sobre duas pilastras compósitas. O arco é ladeado por dois tondi, e o frontão do portal, ladeado por dois pináculos, possui ao centro um nicho com a imagem da Virgem com o Menino.
Ao longo da fachada foram abertas janelas, dispostas assimetricamente. Num dos panos murários foi colocada, no século XX, uma grande janela, datada de 1685, que apresenta um curioso programa decorativo de influência flamenga.
Junto à cabeceira do templo foi aberta uma galilé toscana, que dá acesso aos complexos conventuais, procedida pela torre, cujas ameias de remate e os relógios foram executados durante o restauro de que a fachada da igreja foi objeto entre 1930 e 1931.
O espaço interior, de nave única, é coberto por abóbadas de nervura com mísulas policromadas. Destacam-se no programa decorativo os retábulos de talha dourada em estilo joanino, que decoram os altares laterais e a capela-mor.
A sacristia, decorada no século XVII, possui teto de madeira dividido em painéis, com pinturas a óleo representando a vida de Santo Inácio de Loyola. O arcaz, com espaldar, é decorado por figurações das vidas de São Francisco de Assis e Santo Inácio.
Através da sacristia tem-se acesso ao claustro, de traça renascentista.
Com a expulsão da Companhia de Jesus do território nacional em 1759, o edifício passou para a posse da Coroa.
Em 1764 o templo foi elevado a Sé, quando a sede de diocese foi transferida de Miranda do Douro para Bragança, e em 1766 foi instalado na parte do antigo colégio o Seminário Diocesano.
Nas centúrias seguintes foram executados alguns projetos para a edificação de uma nova sé, que só viria a ser construída entre 1997 e 1999.
A igreja de São João Baptista, mais conhecida por Igreja da Antiga Sé, pode ser classificada como um templo de tipologia híbrida, edificado na sua origem segundo um modelo de gosto classicista que foi posteriormente adaptado aos módulos contrarreformistas da arquitetura jesuíta. O programa decorativo do espaço interior, já plenamente barroco, é considerado um dos melhores da região.
No centro da Praça da Sé encontra-se um majestoso cruzeiro, que foi mandado construir pelos jesuítas em 1689, sendo, portanto, contemporâneo do janelão que está na fachada poente da igreja de São João Batista.
No séc. XIX, o cruzeiro foi retirado para o colocarem junto ao cemitério, sendo mais tarde, já na década de trinta do séc. XX – por subscrição e petição pública - que o dito elemento retornou ao lugar onde fora inicialmente implantado. De estilo renascentista, é constituído por uma coluna salomónica, ornamentada por parras, encimado por um pitel profusamente decorado e rematado com uma cruz latina. O conjunto assenta sobre três degraus com uma planta quadrangular.
Entrada Gratuita
Aberto todos os dias das 8h00 às 18h00
Celebrações religiosas: Segunda-feira a sexta-feira pelas 17h40 e sábado pelas 18h00
Rua Alexandre Herculano 10,
5300-265 Bragança
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