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Museu Ibérico da Máscara e do Traje Cidadela - Castelo |
Inaugurado a 24 de fevereiro de 2007, o Museu Ibérico da Máscara e do Traje conta a história de tradições culturais das gentes transmontanas e da vizinha Zamora. Este museu, que resulta de uma parceria transfronteiriça entre o Município de Bragança e a Diputación de Zamora, tem exposta uma importante coleção de trajes, máscaras e apetrechos usados em diversas aldeias de Trás-os-Montes, da província de Zamora e Lazarim durante as chamadas Festas dos Rapazes ou dos Caretos.
A exposição, rica em cor e significado, dá a conhecer a grande variedade de personagens, usos e costumes que a cada inverno ganham vida neste território. Aqui se realça, igualmente, a criatividade dos artífices e a forma como os mais diversos materiais- da madeira, à lã, da lata, à cortiça – são transformados em seres tão misteriosos quanto fascinantes, numa viagem pelo místico onde também se ficam a conhecer os rituais para preparar o inverno.
Cerca de 50 personagens estão expostos em três andares, sendo o Piso 0 dedicado às Festas de Inverno de Trás-os-Montes, o Piso 1 às máscaras de Inverno da Província de Zamora e o Piso 2 aos trajes usados nas Festas de Carnaval das duas regiões, existindo aí, também, um espaço dedicado aos artesãos e as exposições temporárias.
Os caretos, com as suas mantas de cores berrantes, cativam pela força e dinâmica, pela alegria e pela energia, tão positiva, que é sentida e vivida na Festa dos Rapazes e durante a celebração do Carnaval de Bragança.
Considera-se que a tradição dos caretos vem dos tempos Celtas, num período pré-romano, que talvez esteja relacionada com a existência dos povos Galaicos e Brácaros existentes no norte de Portugal e na vizinha Galiza.
Marcados pelos chocalhos e campainhas, que carregam à cintura, os Caretos seguem o ritual de culto dos antepassados: os rostos estão escondidos pelas máscaras e ninguém lhes reconhece a voz, porque não falam. Saltam, correm e “chocalham”, principalmente, as mulheres solteiras.
Assumindo um caráter de representação e com um simbolismo extraordinário, as máscaras são o símbolo da passagem de um estado de consciência para outro estado mais mistificado, onde, por exemplo, um jovem renasce para a vida adulta.
O portador da máscara ganha outra personalidade e vive um mistério, nos rituais das Festividades de Inverno, onde tudo é possível e onde tudo acontece. As máscaras encarnam mitos e são usadas, nestes rituais, com enorme semblante emotivo. São criadas pelas mãos de artesãos locais, totalmente qualificados, dignos de uma arte que perdura no tempo, e, por fim, são usadas pelos jovens nas festividades da terra. Aquelas mais trabalhadas, feitas de couro, peles e cortiça, recorrem a elementos mais zoomórficos, como as raposas, os lobos e as serpentes, e outras retratam simplesmente figuras diabólicas, assustadoras.
1,18€ por pessoa, incluindo crianças a partir dos 10 anos de idade;
Desconto de 50%:
- Grupos organizados de 10 ou + pessoas;
- Cartão de Estudante/Cartão Jovem;
- Pessoas Portadoras de Deficiência;
- Maiores de 65 anos;
Desconto de 25%:
- Operadores turísticos, hotéis e agências de viagens.
Gratuita:
- Crianças até aos 10 anos;
- Adultos que acompanhem grupos organizados de crianças até 10 anos;
- Manhãs de domingo (09h00 - 13h00);
- Dia Internacional dos Museus (18 de maio);
- Dia Mundial da Criança (1 de junho);
- Dia Internacional da Juventude (12 de agosto);
- Alunos carenciados, mediante apresentação de documento comprovativo assinado pelo órgão diretivo;
- Alunos do Ensino Secundário e do Ensino Superior que frequentem cursos de expressão artística, em escolas da cidade, mediante autorização do Sr. Presidente da Câmara Municipal.
9h00-13h00 | 14h00 – 17h00
Encerra à segunda-feira (exceto segunda de carnaval) e dias 1 de janeiro, 1 de maio, domingo de Páscoa, 22 de agosto e 25 de dezembro
Visitas Guiadas: Marcação com antecedência mínima de 8 dias.
Cidadela - Castelo
Rua D. Fernão “O Bravo”, nº 24/ 26
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