Centro de Memória Forte S. João de Deus

Beneficiando de uma posição geoestratégica ímpar, a cidade de Bragança contribuiu de forma indelével para a defesa das fronteiras do país.

A construção do Forte S. João de Deus surgiu da necessidade de se reforçar o sistema defensivo da cidade e das fronteiras da região após a Restauração da Independência em 1640, com a aclamação de D. João IV (8º. Duque de Bragança) como Rei de Portugal, tornando a questão militar premente no que concerne à defesa das fronteiras.

Este “lugar”, sítio do Sardoal, onde se converteu em Forte uma ermida, foi, desde então, palco de vivências dos sucessivos fazedores de Bragança.

Na iniciativa de requalificar este local, todo o espaço sofreu uma profunda alteração urbanística que permitiu que a modernidade e a história se complementassem. Cuidou-se da recuperação de edifícios que ainda aquartelaram o derradeiro Batalhão de Caçadores 3, para instalar o Centro de Memória do Forte de S. João de Deus.

Inaugurado em 2013, trata-se de um espaço interativo onde se explora a importância da presença militar em Bragança e que recorda a existência de uma fortificação que, em honra do seu santo padroeiro, foi designada como Forte de S. João de Deus.

É através de diferentes ferramentas, com módulos interativos e uma sucessão de placas informativas, que fornecem conhecimento e apresentam reconstituições históricas do território brigantino ao longo da sua história.